quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bolo de Limão e Bagas Goji




Neste feriado (5 de Outubro, Implantação da República Portuguesa) procurei uma receita fácil de bolo, para fazer aqui em casa para lanche da tarde (que se transformou em 'janta', pelo tanto que comemos dele rsrsrsrs) O mais difícil era achar uma receita na qual tivéssemos todos os ingredientes aqui em casa, já que aqui por perto estava tudo fechado...
Foi aí que achei esta receita! E com algumas adaptações consegui fazer um bolo delicioso!!! Muito fofo, e com um sabor.... As Bagas Goji entraram na história para substituir as cranberries, e na tentativa de utiliza-las de uma forma que ficassem apetitosas, porque apesar de seu valor nutricional surpreendente, seu sabor não é assim.... a melhor coisa....


Receita:



150g de manteiga sem sal, amolecida
300g de açúcar refinado
3 colheres de sopa de sumo de limão 
2 colheres de sopa de raspas de casca de limão
4 ovos
420g de farinha de trigo
2 colheres de chá de fermento em pó
1 pitada de sal
240ml de leite
1 xícara de Bagas de Goji
3 colheres de sopa de GlÖGG

Calda: 3 colheres de sopa de sumo de limão
4 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro


Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte a forma que irá utilizar que no meu caso foi uma forma média com furo ao centro e mais uma forma pequena com furo no centro. 
Em uma tigela grande bata a manteiga e o açúcar até obter um creme claro e fofo. Junte o suco e as raspas de limão, os ovos, um por vez, e continue batendo.
Em outra tigela, misture a farinha, o fermento e o sal. 
Adicione os ingredientes secos à mistura de manteiga ovos e açúcar, alternando com o leite, batendo só até incorporar cada adição. Junte as Bagas de Goji que ficaram previamente imersas no GlÖGG junto com o líquido e misture com o auxílio de uma espátula.
Divida a massa entre as formas preparadas e asse por 30-40 minutos (o tempo irá mudar de acordo com o tamanho da forma) ou até que os bolos cresçam e dourem (faça o teste do palito). 
Retire do forno.
Prepare a calda: numa tigela pequena, misture bem o açúcar e o sumo de limão. Despeje sobre os bolos ainda quentes e deixe esfriar. 
Aí é só saborear!




Sabor:
Dificuldade:
Praticidade:

sábado, 1 de outubro de 2011

Folhados de queijo





Esta ideia veio da vontade de usar algo que toda vez que ia ao super mercado me deparava: Massa folhada! Podia ser congelada ou fresca, até então nunca havia comprado um pacote de massa folhada para usar cá em casa! Resolvi portanto fazer um recheio de queijos, poderia ser um patê de ricota caso tivesse ricota por aqui... mas como não foi o caso... Inventei com o que tinha na geladeira!


- 400g de massa folhada congelada (ou a que encontrar)
- 170g de queijo fresco 
- 25g (ou mais) de queijo roquefort ou gorgonzola
- 50g (ou mais) de queijo camembert
- 100g de queijo da ilha ralado
- 50g de queijo parmesão ralado
temperos a gosto
pode-se acrescentar azeitonas picadas, ou nozes picadas, ou passas... enfim, tudo o que preferir e tiver disponível!
- 1 ovo para pincelar


Deixe a massa descongelar se for este o caso. Abra o queijo fresco e deixe escorrer todo o líquido que vem no pacote, se tiver um passador grande vire o queijo sobre o passador e deixe-o ali por alguns minutos. Quando o queijo já estiver bem sequinho coloque-o em uma tigela. Coloque  os outros queijos na tigela, se forem um pouco rijos, como por exemplo o camembert, pique-o em pedaços pequenos. Acrescente os temperos, eu gosto muito de utilizar uma mistura pronta de tempero para salada. Com a ajuda de um garfo comece a esfarelar todos os queijos e mistura-los até obter uma pasta. Acrescente as azeitonas, nozes,... ou o que mais tiver e misture bem. Reserve.
Quando a massa já estiver no ponto, pegue um bom pedaço de papel manteiga e coloque-o sobre a superfície em que irá abrir a massa. Coloque a massa sobre ele e vira a borda do papel deixando uma boa margem para todos os lados da massa. Com um rolo de massa comece a abrir a massa folhada até ela ficar mais fininha. Corte-a em tiras tentando obter quadrados, é claro que em muitos pedaços estes não serão assim tão perfeitos... mas não se preocupe tanto...
Coloque dentro de cada quadradinho  uma colher de chá do recheio, dobre os vértices de cada quadrado para dentro, conforme o desenho abaixo, pressione os cantinhos para fechar bem a trouxinha, e vá distribuindo em uma assadeira forrada com papel manteiga.


Em uma pequena tigela bata o ovo e pincele todos os salgadinhos tomando o cuidado para que o ovo não escorra muito no papel, pois caso o contrário ele irá queimar e poderá deixar zonas negras nos folhados.
Asse em forno pré- aquecido até que estejam dourados.
Sirva-os morninhos!


Uma variação que fizemos destes salgados foi um cone, acrescentando um pequeno pedaço de presunto, deve-se tomar atenção para que as pontas da massa fiquem posicionadas para baixo na hora de assar.


Caso sobre recheio, ele fica perfeito como acompanhamento de torradas, e o sabor dele não cozido é bem diferente, logo seus convidados não irão enjoar!


Obs: Rende aproximadamente 22 unidades.



Sabor: 



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bolo de Avelãs com Nutella





Estava de férias, recebendo algumas visitinhas especiais aqui na minha casa, e para complementar meu portátil parou de funcionar e teve que ir para a assistência.... E por estes motivos, acrescidos de uma certa preguicinha.... eu fiquei um bom tempo sem dar as caras por aqui.... Mas cá estou outra vez!!! E trago mais uma receitinha deliciosa de bolo de aniversário....
Dessa vez o aniversariante foi meu pai, e eu resolvi fazer um bolo com um recheio que eu sabia que ele iria adorar: Nutella!!!
A receita da massa veio daqui, usei como base a receita de Bolo Victoria tradicional.... mas fiz algumas alterações que não o deixaram tão tradicional assim...


Massa:
- 225g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
- 225g de farinha de trigo com fermento
-225g de açúcar fino
- 4 ovos grandes
- 2 colheres de sopa de cacao em pó
- 1 colher de chá (rasa) de bicarbonato de sódio
-1 colher de chá (rasa) de fermento em pó
(sim eu não confio nas farinhas com fermento... sempre acrescento mais!)

-125g de avelãs partidas
- Manteiga e farinha para untar a forma


Recheio:
-400g de Nutella
- 200g de natas para bater


Cobertura:
- 200g de chocolate amargo (usei um 52% cacao)
- 200g de natas para bater


Para decorar:
-100g de avelãs partidas


Para regar:
Desta vez chutei o pau da barraca e reguei com Vermute puro mesmo! para ficar aquele gostinho de fundo... mas se crianças forem comer regue com guaraná mesmo que já está ok!

Bom depois de ler esta lista de ingredientes já deve estar aterrorizado imaginando as calorias... gorduras... mas enfim essa não é para ser uma receita ligth mesmo! E bolo de aniversário tem que ser bem, mas bem farto!!! Sem contar que é um bolo para comer fatias fininhas.... e poucas... é denso, delicioso e doce... bastante amanteigado, caso queira algo mais levezinho... não coloque recheio! faça o bolo, a cobertura e pronto! Mas não sirva em um aniversário!!! Porque seria decepcionante... me fez lembrar os bolos que comi em algumas festinha na Venezuela... eram lindos, todos decorados... me dava água na boca imaginando como seria bom comer aquele bolo... quando me serviam constatava que o bolo era só uma massa sequinha, sem nem sequer uma camadinha de geleia como recheio! Terrível!!! Definitivamente: Não façam isso em um aniversário!!! ( E se tiver colesterol alto, coma só uma fatiazinha e nada mais! Porque realmente o nível de gorduras saturadas é bastante alto...)
Mas agora chega de papo e vamos ao modo de preparo!
Deixe todos os ingredientes separados e pesados de antemão, será mais fácil na hora da confecção. Acrescente junto da farinha o fermento o bicarbonato de sódio e o cacau, e misture tudo.
Pré-aqueça o forno a 180ºC, unte e enfarinhe uma forma redonda de aro removível (ou duas formas mais baixas e com mesmo diâmetro)
Coloque a manteiga, que já deve estar bem molinha, e comece a bater (com a batedeira, ou se não tiver com uma colher) vá acrescentando aos poucos o açúcar, e bata até que ele dissolva-se por completo na manteiga. Agora é hora de acrescentar os ovos, um por vez! Acrescente um ovo e bata até ele ser incorporado, só assim acrescente o outro, e repita o processo até terminar os 4 ovos. Comece a acrescentar a farinha aos poucos, mas não bata em demasia a farinha, pois pode começar a desenvolver glúten tornando o bolo duro (palavras do Jamie Oliver!). Por fim misture as avelãs picadas grosseiramente, este toque acrescentará uma textura muito interessante ao bolo que é tão macio e húmido. Deite a massa na forma e alise a superfície muito bem, se estiver assando em 2 formas o tempo de cozedura será de aproximadamente 20min, de estiver fazendo como eu, e assando em uma única forma o tempo será um pouco maior, e é melhor abaixar um pouco a temperatura para não queimar nem a base nem a superfície. Não gosto de dividir a massa em duas assadeiras, embora seja bem mais fácil na hora de decorar - não exigindo muita habilidade ao cortar o bolo ao meio - porque acredito que o bolo mantem mais a umidade assim... Mas faça ao seu gosto!
Enquanto a massa arrefece prepare o recheio. Em uma tigela deite a Nutella e depois as natas, e bata com um fuet. A consistência final será de um creme um pouco líquido.
Quando a massa já tiver arrefecido desenforme-a. Lave bem a forma que usou para assa-la e seque-a muito bem pois irá usar em seguida. Faça um corte longitudinal ao meio da massa, para obter dois discos. Coloque dentro da forma o disco que tiver mais deformações, e com a superfície plana para baixo (eu coloquei o disco que obtive do topo do bolo, pois o centro havia afundado) regue com o Vermute e acrescente todo o creme de Nutella. Em seguida coloque o outro disco, com a parte mais plana voltada para cima, regue novamente com o Vermute. Cubra a forma com película plástica e leve a geladeira para que o recheio fique mais firme.
Algumas horas antes de servir prepare o ganache para a cobertura, derretendo o chocolate e misturando o creme de leite. Desenforme o bolo já no prato em que irá servir, e cubra-o com o ganache recém feito, alisando-o muito bem. Decore ao seu gosto. utilizei avelãs levemente trituradas, mas gostaria de ter usado alguns bombons Ferrero Rocher, entretanto como estamos no verão não os encontrei... Leve o bolo novamente para a geladeira e tire-o de lá somente para servir.


Se o dia estiver muito quente, infelizmente ele não aguentará em sua bonita forma por muito tempo fora da geladeira, pois como o recheio é bastante amanteigado ele começa a derreter... mas garanto-lhes que o sabor não se altera em nada!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci



Em uma pesquisa por livros de culinária no catálogo das Bibliotecas da Universidade de Lisboa (sim, por mais improvável que fosse achar algo deste assunto, eu fiz esta pesquisa!) eu encontrei um livro que me chamou muito a atenção: Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci, e o melhor é que ele encontrava-se na biblioteca da faculdade que frequento (FBA),  logo tinha acesso mais facilmente a este título tão curioso.

Esperei a maré baixar, e quando tive um tempinho livre requisitei o título para conferir de perto sobre o que se tratava! E a surpresa foi boa e interessante!  Os autores  Shelag & Jonathan Routh  motivaram-se a pesquisar sobre o assunto devido a ausência  de registos de Leonardo acerca da culinária; já que Leonardo da Vinci é conhecido pela sua grande curiosidade sobre inúmeras áreas e tendo ele demonstrado tamanho apreço pela representação culinária denominada A última ceia.

Causou sempre uma certa estranheza o facto de alguém tão curioso em relação a tudo (como era o caso de Leonardo da Vinci) ter deixado um espólio tão reduzido em termos de referências relevantes acerca da comida e da culinária. Isto, num homem cuja maior e mais reconhecida realização pictórica, essa representação de parcimónia culinária denominada A ultima ceia, em que gastou três anos de sua vida, abordava tanto questões de comida como valores espirituais. Isto num homem que no seu testamento deixou uma parcela considerável de seus bens a um ser muito particular: a sua cozinheira, Battista de Villanis. Isto num homem que, durante toda a sua vida, se interessou tanto por alimentação e culinária como por projectos de pinturas e fortificações, além de investigar inúmeros outros assuntos que despertavam a sua curiosidade.” (Sheling & Jonathan  Routh, 2002, ps: 9 e 10)

O pequeno trecho já é suficiente para nos mostrar a leitura agradável que o livro nos proporciona, como também o inusitado tema ali explorado. Para quem está acostumado com um Leonardo exposto nas aulas de História da Arte, um grande Génio a frente de seu tempo, se depara com um outro Leonardo, não menos genial, mas um pouco mais cómico e extravagante: Um homem que desde criança tem um fraco por doces, que escapava (quando criança) da oficina de Verrochio para trabalhar em um botequim florentino para ganhar alguns trocados. Que abriu uma taberna com Sandro Boticelli (empreendimento fracassado devido as ideias avançadas para o tempo de Leonardo). E que se tornou mestre de folia e de banquetes na corte de Sforza, exercendo tal cargo durante mais de 13 anos!
Apesar de todos estes feitos conhecidos, e brilhantemente narrados no livro, os autores ressaltam que poucas eram as anotações conhecidas de Leonardo sobre culinária e comida. Até então ter-se conhecimento de um texto denominado Codex Romanoff, texto este que é impossível ser autenticado como texto genuíno de Leonardo da Vinci, mas que no entanto possui uma série de motivos para no final o ser.

Sendo assim o livro Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci nos apresenta uma primeira parte denominada: Leonardo da Vinci na Cozinha, onde são narrados inúmeros episódios gastronómicos de Leonardo, desde sua infância, até sua estadia na corte dos Sforza, passando pela realização dA última ceia. A segunda parte já trata do Codex Romanoff, e possui inúmeras dicas e “receitas” provavelmente de Leonardo da Vinci.

Sem sombra de dúvidas o livro é excelente! Não apenas  por nos trazer factos curiosos da vida deste grande mestre, ou por ser elaborado de maneira tão divertida, a qual nos faz pensar que estamos a ler um bom romance, mas sobretudo porque nos aproxima de uma realidade vivida a cerca de 500 anos atrás. Conhecer acerca da comida e da maneira de se comer é conhecer a cultura de outros povos, no caso, Itália por volta de 1500. Ler tal livro consiste em  uma imersão aos costumes florentinos, ou a corte dos Sforza. Mas sobretudo nos esclarece um pouco mais sobre a mentalidade do Renascimento, e como é claro, a de Leonardo da Vinci, que como podemos perceber, até mesmo quando o assunto era comida, estava muito a frente de seu tempo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pavlova de Frutos do Bosque e alguns acidentes de percurso...




A ideia veio no sábado, em uma ida ao supermercado quando encontrei cerejas e framboesas a um preço muito amigável, logo pensei: cerejas + framboesas = pavlova!
Em seguida já reorganizei a compra, busquei mais meia dúzia de ovos, natas para bater, e um delicioso chocolate com pedacinhos de framboesas cristalizadas... Tudo pronto para fazer uma deliciosa pavlova...


No domingo comecei a prepará-la para comermos de sobremesa, a receita da base veio daqui,com algumas modificações, e a inspiração, não podia vir de outro lugar: Nigela!


Assim já estava tudo idealizado: Uma pavlova de chocolate e aromas de framboesa, coberta de natas e salpicada com framboesas e cerejas, tudo coberto por uma camada de chocolate amargo com cristais de framboesa... aprovado?! Para mim está! (e para as demais pessoas que comeram)


- 6 claras (grandes)
- 200g de açúcar
- 90g de achocolatado de boa qualidade
- 10g de cacau em pó
- 15 ml de vinagre de framboesa (isso faz toda a diferença!!!)


- 400 ml de natas para bater (de boa qualidade, podem ser frescas ou não, mas nunca, jamais, compre a da marca do Continente!!!)
-150 g de cerejas 
-125g de framboesas
-50g de chocolate com cristais de framboesa (se não encontrar pode ser um chocolate amargo mesmo ;) )


Pré-aqueça o forno a 150ºC. Bata as claras em castelo firme, segundo o Jaime Oliver o ponto é quando você vira a tigela sobre sua cabeça e nada acontece o.Õ bem... esta parte eu resolvi pular por razões óbvias... Quando os picos já estiverem firme comece a acrescentar o açúcar e continue batendo, quando já tiver misturado todo o açúcar, deslique um pouco a batedeira, acrescente o achocolatado e o cacau em pó e antes de voltas a ligar a batedeira misture um pouco o pó com o merengue, a não ser que você queira uma nuvem de chocolate invadindo a sua cozinha... Volte a bater até o merengue estar com uma deliciosa cor castanho claro (aquele tom pastel que dá vontade de comer!)  e por fim acrescente o vinagre de framboesa e misture até que ele seja inteiramente incorporado. 


Forre um tabuleiro com papel manteiga (só quando fui fazer isso é que vi que o meu havia acabado, portanto usei papel alumínio untado com um pouco de manteiga, mas recomendo que confira antes de começar a fazer a receita e use o papel manteiga!) e distribua o merengue de forma a formar um circulo com aproximadamente 20cm de diâmetro, alise com as costas de uma colher e asse em forno baixo, no livro falava para assar por 40min, e foi o que fiz, mas para o meu forno o melhor seria ter assado por 30min. Não que tenha queimado a pavlova ou algo assim, isto não aconteceu, entretanto a casquinha ficou demasiadamente rija e quando esfriou a superfície craquelou inteirinha, algo que acredito que não teria acontecido se tivesse assado por um tempo um pouco menor... mas isso será algo que irá variar de acordo com o seu forno, o melhor é ficar atento!


Quando a pavlova já estiver arrefecido é hora de bater as natas até virarem chantilly, e foi aí que os acidentes começaram a acontecer... mas você pode conferir isso no post abaixo ;)


Quando já tiver o chantilly distribua-o sobre o disco, acrescente as frutinhas (as cerejas resolvi deixa-las inteiras, porque cortadas soltam muito líquido o que não seria nada bonito...) e por fim ralar o chocolate por cima!!!


Um dia se passou sem a minha pavlova... até que consegui termina-la na segunda-feira anoite, e a sobremesa do domingo virou a sobremesa do jantar da segunda... mas enfim... o que interessa é o resultado! Que foi 
M A R A V I L H O S O


Consegui uma base esponjosa com sabor de chocolate e framboesa, que derretia na boca, coberta por chantilly fresco e deliciosas cerejas e framboesas, extremamente docinhas e aromáticas, e cobertas por uma farta camada de chocolate!!! DIVINO!!!

Manteiga caseira de Za'atar




Como dizia logo acima, tive inúmeros problemas ao bater as natas. A primeira caixinha que usei não resultou em nada, desandou completamente, não virou chantilly nem por decreto!!! Por isso que digo e repito: não compre as natas para bater do Continente! Porque, simplesmente, elas não funcionam...


No dia seguinte comprei 200ml de natas frescas, que sabia que iriam resultar, mas na inexperiência misturei com 200ml das natas do continente, desta vez congelada... e comecei a bater.... e bati..... bati.... passei uns 20 min batendo, talvez mais, elas ficaram em ponto de chantilly mole, mas daí não passaram para os picos firmes como deveria de ser, depois disso e de mais algum tempo batendo comecei a observar que foram se formando alguns grumos, a cor foi ficando mais amarelada e derrepente... eu tinha MANTEIGA!  ¬¬ 
Aquilo já estava espirrando por todo o lado (mais tarde eu descobri que a "água" que se separa é o Buttermilk) e eu com aquela cara... Para não desperdiçar comida resolvi transformar os grumos em uma manteiga de za'atar! Portanto acrescentei azeite (não que já não fosse gordo o suficiente...) sal e continuei batendo, mais tarde eu vi que aquela "água" não  voltaria a incorporar com a mistura, e a desprezei, coando toda a mistura, por fim acrescentei  +/- 3 colheres de sopa de za'atar e bati por mais um tempo. E no final consegui uma deliciosa manteiga, super saborosa e que nos acompanhou no jantar!


Tive muitos imprevistos: sim tive! Fiquei muito brava: é verdade! Mas no final fiquei contente em ter feito, mesmo que de uma maneira quase que instintiva, manteiga caseira :D
E agora que eu já aprendi como é que se faz... da próxima vez, assim que o buttermilk se separar eu já o separo de todo resto, isso irá facilitar e muito na limpeza da cozinha.... rsrsrs



Sabor:
Dificuldade:
Praticidade:

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Delicias das 1001 noites!



Depois de dias sem descanso, fazendo trabalhos e estudando desesperadamente para exames... chega a data fatídica do primeiro exame... e... após uma hoverdose de chocolates... o dia passa, assim... ligeiro, e acordo com uma manhã ensolarada que me faz pensar que estou de férias (enquanto em realidade não estou, pois tenho mais trabalhos e mais exames...) o que me dá vontade de passar por aqui, e escrever ao menos uma receitinha das tantas que já fiz....

A ideia para esta receita veio há um bom tempo... quando eu vi esta receita com este vídeo lá no Pecado da Gula . Confesso que achei a massa um pouco trabalhosa... mas o que realmente me encantou foi a forma que eles foram enrolados... e a ideia ficou....
Até que um dia ganhei um presentão da minha amiga Dani: Um pote de Za'atar! O za'atar é um tempero muito utilizado no Oriente Médio, e é feito de uma mistura de diferentes especiarias, dentre elas o Sumac. Eu já amava este tempero, porque gosto muito de comida árabe, e no Brasil ele não faltava lá em casa! Mas aqui em Portugal eu realmente não sei onde encontra-lo a venda... e fiquei muito feliz quando a Dani voltou do Brasil com um potinho de za'atar e outra coisinha que mais tarde eu conto ;-)

Então uni a ideia dos cinnamon rolls, com o meu já tradicional pão integral com za´tar e... foi uma delicia!!!

Receita:
- 1kg de farinha de trigo (aproximadamente)
- 1 pacote (10g) de fermento biológico granulado
- 3 copos americanos de água morna (tem que ser morna mesmo! se for muito quente e o pão não cresce)
- 6 colheres de sopa de açucar
- 2 copos americanos de fibra de trigo
- 3/4 de óleo (dê preferência o de girassol)
- azeite de oliva q.b.
- za'atar 

Preparo:
Coloque a água morna em uma tigela grande (ou bacia utilizada apenas para fins culinários), o açúcar, o óleo, a fibra de trigo e o fermento, misture tudo e deixe descansar por aproximadamente 10 minutos cobrindo a tigela com um pano para conservar um pouco mais o calor. Depois deste tempo acrescente o sal e misture bem, e comece a acrescentar, aos poucos, a farinha de trigo. Acrescente a farinha até que a massa comece a desgrudar das mãos. Sove bem a massa em uma superfície enfarinhada. Divida-a em 8 partes e comece abrir cada parte com um rolo de macarrão (para que a massa não grude passe bastante farinha no rolo) assim como mostra o vídeo acima. Faça um rectângulo com a massa, pincele com azeite de oliva e polvilhe com za'atar. Enrole a massa e corte-a da maneira ensinada no vídeo. Distribua os 'rolls' de za'atar em formas de modo que fiquem espaçados, cubra com um  pano, e deixe-os crescer. Quando já tiverem quase dobrado de tamanho asse em forno pré aquecido.

Desfrute de um delicioso pãozinho com aromas do oriente! \o/

Se tiver coalhada seca para acompanhar ou babaganuch ou outro antepasto de beringela, será melhor ainda!!! 



Sabor:


Dificuldade:


Praticidade:

domingo, 15 de maio de 2011

Eu sei que congelei de novo!!!! 
Tenho tantas coisas legais já fotografadas para postar.... mas final de semestre na faculdade, sabe como é né?! Tenho pelo menos uns 7 trabalhos para entregar até final do mês.... =S

Me desculpem pela falta de receitinhas novas... Mas prometo que assim que conseguir entregar os benditos dos trabalhos, e terminar meus exames eu coloco um monte de novidades!!!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cookies de manteiga de amendoim e gotas de chocolate:

Estava com vontade de fazer pão, mas não tinha muito tempo disponível para isso. Ainda assim queria fazer alguma coisa... então resolvi dar uma olhadela nos demais blogs até que encontrei no Technicolor Kitchen esta receita de dar água na boca e quase fazer chorar de tão cuti cuti.... ^.^

Então vamos lá:

Cookies de manteiga de amendoim e gotas de chocolate (sem farinha) da Patricia Scarpin:

Confesso que fiquei meio na duvida se a receita daria certo por não conter farinha, mas resolvi tentar... E se não fosse meu forno maluco que queimou metade dos meus cookies eu teria 25 deliciosos, maravilhosos, tudo de bom, cookies caseiros (no final os queimados nem ficaram tão ruim assim... mas os não queimados... esses sim ficaram bons!) 

Ingredientes:

  • 1 xícara de manteiga de amendoim do tipo “chunky” Usei 300g de manteiga de amendoim disponível no super mercado mais perto de casa

  • 1 xícara (175g) de açúcar mascavo claro Meu açúcar mascavo estava BEM no final, então usei um pouquinho de açúcar mascavo e completei a medida com açúcar normal 

  • 1 ovo grande

  • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio

  • ½ colher (chá) de extrato de baunilha Não tinha, não usei

  •  1 xícara (170g) de gotas de chocolate meio-amargo (usei com 70% de cacau) Não tinha gotas de chocolate, então piquei em pedaços bem pequenos o chocolate culinário que tinha aqui em casa, que era amargo, mas não sei ao certo o teor de cacau...

Bati ligeiramente o ovo em uma tigela grande, acrescentei a manteiga de amendoim e misturei tudo, em seguida acrescentei o açúcar e o bicarbonato de sódio e misturei novamente até obter uma mistura homogénea. Coloquei o chocolate picado e misturei a fim de incorporar todo o chocolate na massa. Forrei duas assadeiras com papel manteiga e fiz bolinhas de massa com as mãos e as distribuí espaçadamente pela assadeira. Assei em forno pré aquecido a 180ºC durante 12 min. Mas isso irá variar de forno para forno, o importante é a massa já estar com aspecto rachado e levemente corada. Tire do forno e deixe esfriar. Quando estiverem completamente frios remova-os para uma lata ou vidro com tampa.

Sabor:

Dificuldade:
Praticidade:

terça-feira, 12 de abril de 2011

Alimentos Orgânicos


Porque além de preocupar nos com as melhores receitas, os melhores ingredientes, a melhor apresentação, aquilo que será mais saboroso... também temos que nos preocupar com a qualidade daquilo que vamos comer!
Para saber mais, vejam a reportagem a seguir:


sábado, 9 de abril de 2011

Bolo de Morangos com Creme



A Primavera já chegou, as flores do meu quintal já começaram a desabrochar, meus pés de brócolis já estão bem grandinhos e os mercados já são invadidos por morangos vermelhos e suculentos.... E juntando minha vontade de comer morangos deliciosos com esta matéria no blog Pecado da Gula.... ummmm.... foi irresistível: tinha que fazer o meu!!!!

Receita:

- 1 massa de pão de ló, eu uso a seguinte:
- ovos (quanto achar necessário de acordo com o tamanho da sua forma e o tipo[M, L, XL] dos ovos)
- o mesmo peso dos ovos em açúcar
- metade do peso dos ovos em farinha

Separe os ovos (para este bolo eu usei 6, tentei mais tarde fazer com 8, mas ficou enorme e transbordou da forma e foi uma meleca....) e pese-os todos juntos (ainda inteiros, com a casca!!!) com este peso use de referência para a medida do açúcar e da farinha, caso o peso seja muito quebrado (exemplo: 467g) arredonde para baixo (450g), porque afinal as cascas também tem um peso a ser considerado... e assim você tenta equilibrar....
- 200g de morangos
-200 g de natas frescas (gelada)
- 200g de natas para bater (gelada)
- 10 colheres de sopa de açúcar em pó
- 150g de suspiro
- 50 ml de guaraná
-50 ml de vermute

Unte e enfarinhe uma forma redonda, reserve, ligue o forno para que ele esteja bem quente na hora de assar o pão de ló.
Separe as claras da gema, o ideal é bater as duas ao mesmo tempo, como eu só disponho de uma varinha mágica, bati primeiro as claras, em castelo bem firme, e depois as gemas. As gemas bata até elas ficar esbranquiçadas e aumentarem de volume, só aí comece a acrescentar o açúcar e a farinha peneirados  e aos poucos. Quando já tiver incorporado todo o açúcar e toda a farinha acrescente uma farta colherada das claras em castelo e bata com as gemas, isso irá facilitar na hora de incorporar uma parte com a outra. Acrescente o restante das claras e mecha delicadamente, até obter uma massa homogénea e aerada. Distribua de maneira uniforme na forma e leve para assar. Assim que colocar a massa mude a temperatura do forno para baixa, e não abra o forno até começar a sentir o cheirinho de bolo assado, só então abra muito devagar o forno para conferir se a massa já assou ou não. Assim que já tiver assado deixe arrefecer dentro do forno com a porta semi-aberta. E não se assuste, porque mesmo assim a massa irá murchar consideravelmente... 

Quando a massa estiver em temperatura ambiente é hora de começar a preparar o recheio. 

Lave muito bem os morangos, tire as folinhas e corte-os em filetes. Para decorar reserve 4 morangos bem parecidos e bem bonitos e mantenha-os com as folinhas verdes.
Bata as natas até ficarem espessas, acrescente aos poucos o açúcar e continue batendo (o ideal é bater até em ponto de chantily, mas somente com a varinha mágica eu não consegui fazer isso, já fiquei admirada por ter conseguido fazer o pão de ló...)

Corte o pão de ló ao meio, ou, se for ainda mais habilidoso, divida-o em 3 discos (isso eu não consegui). misture o guaraná e o vermute e regue a base do pão de ló. Fassa uma camada com os morangos, cubra fartamente com as natas batidas, despedace metade do suspiros por cima e cubra tudo com o outro disco, regue o segundo disco de maça com o resto da "calda" faça uma outra camada de morango, mas desta vez deixando uma borda de massa (eu aproveitei uma concavidade que ficou na minha massa), acrescente o restante das natas, o suspiro, reservando um suspiro inteiro. Por cima de tudo e ao centro coloque o suspiro inteiro, corte os morangos reservados ao meio e distribua-os de maneira circular em volta do suspiro. Leve a geladeira até a hora de servir, e prepare-se para ter força de vontade e conseguir parar de comer, porque acreditem se quiser, EU e meu marido acabamos com esse bolo em 3 dias!!!
  


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cookies da Camila



Tenho um livro de receita desde 2004. Utilizei uma agenda de 2003 que era tão bonita que não tive coragem de usar... e acabei por dar uma finalidade mais perene para ela no ano seguinte...
A segunda receita que tenho anotada é a destes cookies que baptizei como sendo meus, mas é certo que a receita saiu de algum lugar... só não sei da onde =S
Um dia destes resolvi fazer novamente estes cookies, e ver se eles eram tão bons quanto eu me lembrava...
A receita original leva gotas de chocolate na massa, mas para estes eu usei o que tinha disponível, que eram um mix de frutos secos, mas como a massa é bem básica, pode-se usar qualquer coisa gostosa que vier a mente =D
Cabe também lembrar que esse não é daquele tipo de cookies secos, ele tem uma textura porosa e relativamente macia.

Ingredientes:
- 1 ovo
- 1 e 1/2 xícaras de chá de açúcar mascavo
- 100 g de manteiga com sal
- 2 xícaras de chá de farinha de trigo (utilizei apenas 1 e 1/2 + 1/2 xícara de farelo de trigo)
- 1/2 xícara de chá de aveia em flocos ou farelo
- 2 colheres de sopa de sumo de laranja (usei o sumo de meia laranja)
- 1 colher de chá de fermento em pó
- gotas de chocolate, ou uvas passas ou neste caso mix de frutos secos (picados).

Coloque o ovo, bata-o levemente com o auxilio de um garfo, depois coloque o açúcar, a manteiga em temperatura ambiente, o sumo de laranja e a farinha (já misturada com o fermento e neste caso com o farelo) e mexa até a massa ficar pegajosa. depois coloque a aveia e os frutos secos (ou chocolate) e mecha delicadamente para encorpara-los a massa. Cubra uma forma com papel manteiga e distribua pequenas porções de massa, como ela estava bem pegajosa utilizei duas colheres para me auxiliar, e depois que colocava os montinhos na forma apertava-os ligeiramente para ficarem mais planos. Asse em forno médio, pré aquecido, por aproximadamente 15 min ou até estarem corados. 
Deixe arrefecer e armazene em recipiente fechado. Os meus duraram quase 2 semanas, mas isso é porque comi todos neste prazo... acabei não deixando nem um para fazer um teste de validade... mas acho que eles irão acabar antes das duas semanas.... rsrsrsrs



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quarta-feira, 30 de março de 2011

Sushi e Niguiri! \o/



Há algum tempo que tenho tido delírios com comida japonesa...
Aprendi a aprecia-la porque quando era mais nova tinha muitos, muitos mesmo, amigos nipodescendentes... então mesmo que não fosse habitual lá em casa comer comidas japonesas, acabou se tornando habitual quando ia na casa de meus amigos....  Outra coisa que influenciou bastante é o facto de eu gostar muito de Mangá, e acabar "adquirindo" um pouco da cultura que via nas páginas dos mangás...
Mas já faz um bom tempo que não encontro mais estes amigos... e como me mudei a pouco, também não sei onde encontrar restaurantes especializados e de qualidade!
Juntando todos estes factores com duas matérias que li lá no Super Ziper, esta, e esta, estava decidido: euzinha ia encarar esta tarefa e ia fazer os meus próprios sushis!!! E acabei fazendo também niguiris para experimentar... 

O resultado foi esse aqui:


Além de ter me divertido muito... e comido mais ainda (na inesperiência fiz 1/2kg de arroz =S já dá para imaginar a quantidade...) foi uma deliciosa esperiência!

Usei recheios bem básicos: Kani-Kama, Truta fumada, Wasab e Cream cheese de ervas finas.  Mas os recheios podem ser bem váriados...
O que não varia, é claro, é o arroz para sushi, o nori, e já um pouco opcional, mas de efeito decorativo maravilhoso, sésamo preto.

Então fica o convite para que todos experimentem fazer em casa estas delicias!!!

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