quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PEQUENA PAUSA

No momento me encontro submergida em livros e matérias como Química, Física, Tapeçaria, Cultura Visual, Geometria... E enfim uma porção de coisas que tem feito com que eu passe longe da cozinha, e coma comidas semi-prontas ou feitas por terceiros....
Mas logo voltarei a postar mais receitinhas! (nem que sejam de têmpera rsrsrs)

OBS: A moça da foto não sou eu, e as imagens foram tiradas da net

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Se for a Portugal não deixe de conferir:

 Pasteis de Belém

Ninguém deve, por hipótese alguma,  passar por Portugal e deixar de experimentar os tradicionais Pastéis de Belém.
O Pastel de Belém é fruto da pastelaria conventual e é tido como o original. Como variação deste existe os Pastéis de Nata, encontrados em praticamente todas as pastelarias do país. Ambos são compostos por uma base de massa folhada e um delicioso recheio cremoso, porém, enquanto o recheio dos Pastéis de Natas é composto por Natas, o recheio dos Pastéis de Belém é composto por gemas de ovos, o que garante um sabor único.Sua receita é guardada em absoluto segredo, apenas o mestre pasteleiro possui acesso. 
Um pouco de história:
Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda numa loja precisamente uns pastéis de nata. Nessa época, a zona de Belém ficava longe da cidade de Lisboa e o seu acesso era assegurado por barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos pastéis de Belém.

Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834 o mosteiro fechou. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.

No início os pastéis foram postos à venda numa refinaria de açúcar situada próximo do Mosteiro dos Jerónimos. Em 1837 foram inauguradas as instalações num anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém". Desde então, aqui se vem trabalhando ininterruptamente, confeccionando cerca de 15.000 pastéis por dia. A receita, transmitida e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente na Oficina do Segredo, mantém-se igual até aos dias de hoje. Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados.


O sabor dos Pastéis de Belém é extremamente delicado. É um doce suave, de textura acetinada,  nem um pouco enjoativo, e a massa folhada é sensacional! Extremamente fina e crocante. Combinam perfeitamente com o açúcar e a canela que encontram-se a disposição nas mesas.

Normalmente a Pastelaria de Belém encontra-se lotada de pessoas, mas vale a pena ter paciência e esperar alguns minutos na fila, e mais alguns minutos até ser atendido,  para poder saborear estas delícias. E aproveitando que já esta lá, não deixe de provar os Pastéis de Bacalhau, que apesar de não ser tão famosos, também são incríveis e deliciosos. Só não se assuste se estiverem frios! Aqui em Portugal não se há o habito de come-los quentinhos.    

Caso esteja um pouco longe... mas queira conhecer um pouco da Pastelaria de Belém, entre em seu site, que é muito interessante, extremamente bem feito, e é possivel ver um pouco do interior da Pastelaria como também da confecção dos Pastéis. E peço que enquanto navegas preste atenção ao canto inferior esquerdo da tela.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Omeletes



As aulas mal começaram e meus cardápios já estão bem 'universitários'. Mas mesmo preparando coisas simples e rápidas não gosto de abrir mão do sabor. Por isso preparei estas três omeletes que possuem recheios bem distintos e cada uma é temperada de um modo diferente.

Omelete de Shitaki 

- 100g de shitaki fresco
- 2 colheres de sopa de cebola picada em cubinhos
- 2 colheres de sopa de shoyu
- 1 colher de chá de manteiga
- 2 ovos
- 1/2 colher de chá de pimenta preta moída 
- sal q.b.

Em uma frigideira derreta a manteiga e doure as cebolas. Acrescente o shoyu e em seguida o shitaki e refogue-o junto a cebola, reserve. Em uma tigela bata os ovos com o sal e a pimenta. Acrescente o refogado de shitaki e cebola e faça 2 omeletes.


Omelete de Mortadela de Frango e Queijo

- 50g de mortadela de frango picada em cubinhos
- 50g de queijo flamengo picado em cubinhos (ou tirinhas)
- 2 ovos
- 1 colher de chá de orégano
- sal q.b.

Bata os ovos com o sal e o orégano, depois acrescente os cubinhos de frango e de queijo e faça 2 omeletes.

Omelete de Rúcula com Tomate Seco

- 3 tomates secos
- 4 azeitonas recheadas com pimento
- 1 punhado de rúcula
- 2 ovos
- 1 colher de chá de tomilho
- sal q.b.

Pique os tomates secos e as azeitonas. Bata os ovos com o tomilho e o sal. Misture os tomates secos picados e as azeitonas, derrame na frigideira para fazer a omelete e logo em seguida coloque a rúcula. Termine de preparar a omelete.











domingo, 19 de setembro de 2010

Sandes



Ao assistir o programa "Festas Deslumbrantes" da Nigella me inspirei e resolvi fazer uma pequena "festinha" aqui em casa para o lanche da noite. É claro que não queria fazer nada complicado, e muito menos demorado ou trabalhoso, então montei dois tipos de sanduíchinhos (ou sandes). E como sobremesa servi um bolinho comprado no mercado, mas que é uma delícia!

Sanduíche (sandes) com patê de Atum com Cenoura:
- 8 fatias de pão de forma integral
- 2 cenouras pequenas
- 1 lata de atum
- 3 colheres de sopa (bem cheias) de maionese
- 1 colher de chá de mostarda dijon
- 18 azeitonas recheadas com pimento
- 1 colher de sopa de azeite
- 1 colher de chá de tomilho

Para preparar o patê, dei uma de Nigella, reservei 8 azeitonas (e os pães, óbvio) e coloquei todo o resto no processador, bati até ficar com a consistência de patê, montei os sanduíches (sandes) e para servir, os cortei na diagonal, obtendo 8 pedaços e com o auxílio de palitinhos espetei uma azeitona e cada pedaço.
Se você não tem processador pode simplesmente ralar a cenoura e misturar junto aos outros ingredientes, o resultado também é muito bom.










Sanduíche (sandes) de Rúcula com Tomate Seco:
- 6 fatias de pão de forma integral
- 5 tomates secos conservados em óleo
- Rúcula q.b.
- 9 azeitonas recheadas com pimentos
- Maionese q.b.
- 3 fatias de queijo flamengo

Pique os tomates secos em pedaços pequenos e reserve. Pique as azeitonas fazendo rodelinhas e reserve. Passe a maionese de um dos lado de cada fatia de pão, e monte os sanduíches (sandes)colocando primeiramente um punhado de rúcula, um terço dos tomates secos, um terço das azeitonas e 1 fatia de queijo. Para servir cortei o pão ao meio em sentido longitudinal.








sábado, 18 de setembro de 2010

Sopinha de legumes


Os ventos de outono começam a soprar em terras lusitanas, e o friozinho vem chegando. E para começar a entrar no clima nada melhor do que uma bela sopa. Esta é uma receita bem simples de uma sopinha de legumes, com bastante cenouras como é de meu gosto.

- 3 batatas médias
- 5 cenouras pequenas
- 1 abobrinha
- 1 talo médio de alho poró (alho francês)
- 1/2 cebola grande
- 1 colher de chá de açúcar mascavo
- 5 colheres de sopa de azeite
- 1 colher de chá de tomilho
- 2 colheres de chá de ervas da provance
- 2 colheres de chá de colorau
- 1 cubo de caldo de legumes
- Sal e pimenta do reino q.b.
- 1,2 l de água

Corte às cenouras em rodelinhas, reserve. Corte as batatas e a abobrinha em cubinhos, reserve. Corte a cebola em cubinhos, reserve. Corte o alho poró (alho francês) em rodelinhas bem fininhas, reserve. Em uma panela (melhor que seja de pressão) deite o azeite, os temperos, e o açúcar - que além de dar uma coloração muito bonita à cebola, quando usado em pequenas quantidades realça o sabor - e refogue a cebola. Em seguida refogue o alho poró (alho francês) e depois os legumes. Deite a água, tampe a panela e cozinhe (se for na panela de pressão cozinhará de 15 à 20 min).
Como acompanhamento servi uma baguette recheada com um creme de manteiga e alho (que é uma delicia, mas pode ser substituída pelo tradicional pãozinho de alho) e queijo ralado.

Dica: Um método prático e rápido para tirar a pressão da panela é utilizar uma colher para levantar a válvula. Como mostra a foto.











sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cachorrinho quente



Quem não se lembra da ansiedade de quando éramos crianças e tínhamos uma festinha de aniversário para ir? Sabíamos quem além de toda a diversão iríamos nos esbaldar em salgadinhos, docinhos e em um delicioso bolo. E um 'personagem' muito requerido para este tipo de ementa era o mini cachorro-quente. 
Inspirada nestas lembranças que um belo dia resolvi fazer um cachorro quente com o recheio daqueles mini cachorros-quentes. 

Molho:
- 1 vidro de salsichas
- 1 caixinha de extracto de tomate 
- 1 lata de milho
- 1/2 cebola picada em cubinhos
- 2 a 3 colheres de sopa de açúcar (de acordo com a acides do molho)
- 3 colheres de sopa de azeite
- 1/2 colher de chá de tomilho seco
- sal e pimenta preta q.b.

 Montagem:
- pão de leite (pode ser o mini, ou não)
- maionese q.b.
- mostarda q.b.
- batata palha (opcional)

 Retire as salsichas do vidro e corte-as em rodelinhas, reserve. Em uma panela deite o azeite, o sal, a pimenta, o tomilho, o açúcar, e refogue a cebola. Após a cebola estar refogada acrescente o milho já escorrido e refogue-o. Em seguida acrescente as salsichas, refogue mais um pouco, e logo em seguida acrescente o extracto de tomate. Mexa bem e acrescente a água para obter um molho (normalmente acrescento a medida da caixinha e mais 1/3 dela, mas isso irá várias de acordo com a consistência do extracto de tomate). Misture e prove para ver se falta algum tempero, caso falte crescente. Deixe o molho ferver e as salsichas cozinharem no molho. Quando estas estiverem com aspecto estufado é que já estão cozidas.
Para montar é muito simples, corte o pão ao meio e recheie com maionese, mostarda e o molho e, caso queira, batata palha.


Obs: Para a foto usei um pão parecido com o francês, mas que não tem ma casquinha tão crocante, entretanto não é tão macio quanto o pão de leite. E ficou uma delicia.

 




quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Jantar Comemorativo



A boa notícia é que minha transferência para a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa foi aprovada. E uma boa notícia como esta merece uma excelente comemoração! Para isso resolvi fazer o meu famoso Carneiro (Borrego) ao Vinho e para acompanhar um delicioso Rizzotto de Shitaki.

Carneiro (Borrego) ao Vinho

- 1,3kg de pá ou paleta de Carneiro (Borrego)
- 1 caixinha de 1l de vinho tinto de mesa (sim, aqui em Portugal há vinhos que são vendidos em embalagens Longavida como leite e comummente são utilizados na cozinha, caso esteja no Brasil, onde os vinhos infelizmente são de qualidade inferior, compre uma garrafa de vinho tinto seco, pode ser a mais barata, mas é essencial que seja seco!!!)
- 1 ramo farto de alecrim
- 3 colheres de sopa de azeite
- 1 dente de alho grande bem picado, ou uma colher de chá de pasta de alho
- 3 colheres de sopa de sal grosso

Sem sombra de dúvidas este é o melhor carneiro (borrego) que já comi. Ele fica extremamente macio, o sabor aromático do vinho com alecrim se impregnam em cada pedacinho dele e enquanto ele assa este aroma também é um deleite, perfuma toda a cozinha, a casa, a quadra... enfim é delicioso e o melhor de tudo é que o preparo é muito simples. Coloque o pedaço de carneiro (borrego) em uma assadeira que o acomode bem e que não seja muito rasa, lembre-se de colocar o pedaço com a capa de gordura voltada para cima. Faça muitos furos com uma faca afiada tentando ultrapassar todo o pedaço de carne. Salpique o sal grosso por cima, apenas na capa de gordura. Pique o alecrim com a mão e vá introduzindo pequenos ramos nos furos já feitos na carne, é como se estivesse plantando o alecrim. No final você deve apenas enxergar uma superfície cheia de  verdinhos. Salpique o alho por todo o pedaço, derrame o azeite também pela superfície e deite meio litro de vinho, reservando a outra parte para a confecção do rizzotto e também para regar o carneiro quando este estiver assando. Cubra a assadeira com papel alumínio e leve ao forno baixíssimo por cerca de duas a três horas. O importante nesta etapa é de tempos em tempos verificar a quanto andas o cozimento do carneiro, e caso esteja muito seco verter mais um pouco de vinho, para mantê-lo sempre húmido. Meia hora antes de retira-lo do forno, deve-se retirar o papel alumínio para que ele possa dourar.










Rizzotto de Shitaki

- 300g de Shitaki fresco
- 300g de arroz próprio para rizzotto
- 300ml de vinho tinto
- 100g de manteiga com sal
- 1/2 cubo de caldo de galinha
- 1/2 cubo de caldo de carne
- 1 cubo de caldo de legumes
- aproximadamente 1,5l de água


Lave o Shitaki e pique-o, o caule em rodelinhas finas e a cabecinha em filetes, reserve. Coloque a água para ferver com os 3 diferentes caldos, acredite em mim esta mistura é o que garantirá que você não precise acrescentar mais nenhum tempero. Espere ferver e abaixe o fogo para apenas mantê-la aquecida.
Em uma outra panela acrescente a manteiga e espere que ela derreta. Jogue o shitaki e o refogue até ele ficar um pouco mais escuro e dar uma leve murchada. Em seguida acrescente o arroz, mexa bem para que não grude e dê uma ligeira fritada. Acrescente o vinho e mexendo sempre espere ele ser completamente incorporado. Quando isto acontecer comece a acrescentar o caldo, uma concha por vez, e continue mexendo sempre. Quando o arroz já estiver bem molinho e o rizzotto já tiver com cara de rizzotto, ou seja todo o amido do arroz já tiver sido liberado, desligue o fogo, tampe a panela por alguns minutos, o suficiente para você levar o carneiro a mesa, e sirva.







segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Bacalhau com Tomate Seco e Cogumelos




- Um pacote com 800g de postas de bacalhau demolhada e congelada (este volume diminuirá após o descongelamento)
- 1 lata de cogumelos laminados (355g)
- 150g de tomates secos conservados em óleo
- 5 colheres de sopa do óleo do tomate seco
- 1 cebola média picada em cubos
- 1 colher de chá de alho em pasta (ou um dente grande bem picado)
- 2 colheres de chá de colorau
- 1/2 colher de chá de pimenta preta moída
- 1 colher de chá de tomilho fresco
- sal q.b.

Descongele o bacalhau e fervente-o rapidamente, reserve-o. Em uma frigideira deite o óleo do tomate seco, o sal e a pimenta, e refogue a cebola, depois acrescente o alho e continue a refogar. Escorra os cogumelos laminados e os acrescente na frigideira, refogue-os. Pique os tomates secos e também os deite a frigideira. Após alguns minutos deite o bacalhau  o colorau e o tomilho, mexendo tudo e desmanchando as postas do bacalhau em lascas. Após aproximadamente 10 min, quando o bacalhau já tiver se apropriado dos diferentes sabores, desligue o fogo e sirva.

Sugestão de acompanhamento: Arroz de gambas (camarão).


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Macarronada com molho bicolor

Macarrão sem molho ninguém merece. E melhor do que um: são dois!
Tendo isto sempre em mente é que costumo fazer uma macarronada com um delicioso molho vermelho junto de um delicioso molho de queijo. E esta combinação é perfeita, a acidez do molho vermelho quebra o sabor um pouco enjoativo do molho de queijo e este por sua vez quebra a acidez do molho vermelho. Enfim é perfeito, eles se completam, diria que é como arroz com feijão, ou mamão com açúcar, ou carne com batatas ou até mesmo abacate com sal (em homenagem aos meus amigos latino-americanos rsrsrs).
As medidas que irei passar podem ser alteradas, de acordo com o número de pessoas que irão comer. Ou podem ser ligeiramente modificadas, incrementando-as ou fazendo com o que há disponível em sua geladeira.
Costumo fazer primeiro o molho vermelho, que requer um pouco mais de tempo de preparo mas é mais prático, depois, enquanto o molho vermelho ferve, coloco o macarrão para cozinhar e me dedico ao molho de queijo.
As massas que indico para acompanhar esta receita são o penne ou o conchiglione pois elas conseguem conter mais os molhos. Mas também fica uma delicia com o tradicional linguine.
Molho vermelho
- 2 tomates maduros
- 250 g de extracto de tomate
- 1/2 cebola pequena picada em cubos
- 1 colher de chá de pasta de alho ou 1 dente de alho bem picado
- 300 ml de água
-3 colheres de sopa de açucar
- 2 colheres de sopa de azeite
- 1 colher de chá de pimenta preta moida
- 1 colher de chá de ervas da provence
- 1 colher de chá de colorau
- 1/2 colher de chá de tomilho seco
- sal q.b.
Pique os tomates em pequenos cubos e reserve. Coloque em uma panela o azeite, espere que ele aqueça um pouco e coloque as cebolas, refogue-as rapidamente e acrescente o alho. Enquanto refoga acrescente os temperos: sal, pimenta, ervas secas e colorau. Depois acrescente o tomate picado e em seguida o açúcar. Refogue até o tomate soltar bastante líquido. Depois acrescente o extracto de tomate e em seguida a água, deixe ferver sem tampar para reduzir um pouco a água e apurar os sabores.
Molho de queijo
- 800 ml de leite
- 3 colheres de sopa de manteiga
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo
- 150g de queijo emmental
- 100g de queijo de ovelha amanteigado
- 100g de mistura pronta de 3 queijos para gratinar ( 50% de emmental, 30% de cheddar, 20% de gouda)
- 1/2 colher de chá de pasta de alho (opcional)
- pimenta preta moída q.b.
- sal q.b.
Faço esta receita com os queijos disponíveis na geladeira, o segredo é buscar usar um sabor forte, que no caso vem do queijo amanteigado de ovelha, mas poderia ser de um queijo gorgonzola ou brie. Um sabor picante, que no caso vem do emmental, mas poderia perfeitamente ser substituído por um parmesão. E um sabor neutro, mas que dá textura, utilizei para isto uma mistura de queijos pronta, mas poderia ter utilizado um queijo flamengo, ou prato, ou muzarela.
A confecção deste molho é um pouco mais delicada. Primeiro se faz a base com um molho bechamel. Para isso acrescente em uma panela a manteiga, deixe derreter e, caso escolha, acrescente o alho. Após a manteiga já estar derretida acrescente a farinha a pimenta e o sal (caso os queijos não sejam muito salgados) mexa até formar uma massinha dourada, em seguida acrescente o leite e mexa energicamente para dissolver a farinha e não empelotar (para isto recomendo utilizarem este instrumento maravilhoso que podem ver na foto, ou um fuet), vá acrescentando o leite e mexendo até a mistura tomar um aspecto líquido. Acrescente os queijos (para os moles pode-se apenas colocar pequenos pedaços, mas para os mais duros recomendo que os ralem antes). Mexa sem parar até o molho começar a ferver e engrossar. Quando já tiver engrossado desligue o fogo.
Para servir pode-se colocar o macarrão apenas com um pouco de azeite em uma tigela e cada molho em outras tigelas para que as pessoas fiquem a vontade para se servir, ou em uma única tigela colocar primeiro o molho vermelho, depois o macarrão e depois o molho de queijo.
Esta quantidade de molho serve perfeitamente 6 pessoas.